Começo com as conclusões finais. Pessoalmente não vejo diferenças. É isto, acabou o post.
Kidding.
Fui solteira a vida toda até não o ser. Passei por boas relações e situações que nem podiam ser classificadas como relações. Entretanto conheci um rapaz na universidade. Começámos uma relação que foi durando e durando. Fomos viver juntos, percebemos o que funcionava como duas pessoas a partilhar um espaço comum, conhecemos melhor os nossos feitios e defeitos mas mais importante como lidar com tudo isso, a "relação". Fomos expondo a nossa individualidade ao construir a nossa identidade como casal.
Eu ajudo-o a ser mais optimista. Ele ajuda-me a ser menos preguiçosa. Eu abro a boca e despejo uma percentagem do meu mundo sonhador e ele sorri. Ele abre a boca e divaga sobre as ambições tecnológicas e programação e eu sorrio.
Acordamos, tomamos o pequeno almoço, vamos ao ginásio (ou não), seguimos para o trabalho. Tanto nos podemos ver o dia inteiro como só ao entrar ou sair da empresa. Ao final do dia, refilamos do trânsito, caminhamos até casa, fazemos piadas ou seguimos calados. Podemos ter algo combinado (juntos ou separados) ou apenas queremos derreter no sofá em frente a um filme.
Temos dias rotineiros e temos dias esquizofrénicos. Posso pegar num livro e só largar ao nascer do sol, ele pode pegar no portátil e programar o dia todo. Mantemos a nossa individualidade dentro da nossa relação.
Entretanto, casámos. Ele pediu, eu aceitei e decidimos fazer uma festa. Eu usei um sonho em forma de vestido de noiva, ele apareceu de azul como realeza. A nossa família e amigos estavam lá. Houve um mar de lágrimas e um oceano de sorrisos. Comemos, bebemos, rimos, dançámos. Foi uma celebração do amor.
E assim mudámos o estado civil adicionando simbólicas alianças. Porque de resto não mudou nada. Nem o cartão de cidadão é preciso actualizar.
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