Já vos tinha contado as peripécias que acontecem pela calada lá no escritório. Esta publicação também envolve sexo mas não tanto fisicamente no local de trabalho mas mais como discussão académica. A verdade é que enquanto trabalhamos por vezes surgem conversas interessantes. Mas houve uma há umas semanas atrás que ganhou outros contornos.
Tudo começou com o claro incentivo a um colega para apimentar a sua vida sexual. Não temos nada a ver com isso, mas ele começou a conversa e nós tivemos que a acabar. Surgiram conselhos de todo o lado. Primeiro, os preliminares. Não, não. Primeiro o ambiente. Meia luz, música calma e, muito importante, tira as meias! (Podem ver o tipo de conselhos até chegarmos a este consenso.)
Ele começou logo a afirmar que sim e que dá importância ao "aquecer do motor feminino". E começaram a chover dicas.
"Palmadas. Tens de afagar o rabo suavemente e dar umas pancadinhas de amor, pah".
"Se ela tiver cabelo comprido, dá-lhe uns puxões. Mas calma, nada de loucuras. É subir a mão pelo pescoço, agarrar toda a base do cabelo e segurar com firmeza sem magoar."
"Fala. Se falarem acabam por se divertir mais. E riam-se. O sexo não tem de ser sério."
"Gelo e Halls. O contraste de frio e menta põe o corpo em alerta e dá para uns preliminares diferentes."
Como podem ver, a conversa fluía. O trabalho também. Mas éramos uns 7/8 a discutir técnicas sexuais e sempre em tom sério (vá, 90% do tempo) e depois passámos para o que esperam de rapazes em encontros e o que assumem que o papel da mulher deve ser numa relação.
A certa altura já discutíamos porque raio perguntam sempre se "o teu marido ajuda lá em casa?". Cá em casa ele não me ajuda. Ele faz. Eu faço. Fica tudo feito. Ta-dãaaa!
No final do turno, um colega noutra ilha de trabalho, tira os phones, vira-se e diz "Epa parabéns! Estava a ouvir a vossa conversa e adorei! Comentários interessantes e um tema muito bem debatido. Fantástico". Um de nós recebeu pelo Skype vários elogios ao nosso debate que aparentemente se ouvia no piso inteiro e foi muito apreciado.
Giro, giro... era fazermos um talk-show. Afinal, melhor que falar de sexo só mesmo passar à prática.
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