Iamsterdam all over again

Ainda estou em modo de recuperação. Não tanto do cansaço normal de uma boa viagem mas mais do regresso. Penso que regressar de uma boa experiência custa sempre. E, apesar do frio, esta viagem foi incrível e custou voltar a Portugal. Depois de me aperceber que era uma cidade onde conseguia perfeitamente viver ainda pior. Tanto eu como o Carlos demos por nós a pensar que se abrisse lá um centro da empresa nós seríamos os primeiros a fazer as malas. Mas pronto. Considerações de quem ficou bem impressionado com a cidade.
As pessoas são simpáticas, as ruas bonitas, os prédios extremamente característicos e os canais cheios de patos um verdadeiro encanto. O uso das bicicletas é impressionante e nota-se a diferença no ar limpo que respiramos.
Claro que não é propriamente barato visitar os museus impressionantes que têm, mas lá escolhemos dois e passámos um par de horas em cada um. Picasso, Monet, Rembrandt, Van Gogh... Deu para aquecer a alma.
Sem ser os museus queríamos apenas ver os jardins, os canais e passear. Perder-nos pela cidade. Aconteceu tanto que até encontrámos um supermercado português no segundo dia.

Ficámos instalados num confortável studio numa casa flutuante. Penso que foi do mais engraçado na nossa viagem. Viver como alguns holandeses nos canais. Sempre com os patos por perto.
Além dos passeios comemos imenso! As lojas de comida são quase tantas como as Coffee Shops. Provavelmente pela necessidade de matar os munchies. No dia dos namorados decidimos almoçar fora e provámos uma jacket potato num restaurante muito giro. No dia seguinte foi a vez de lanchar apple pie. Grande parte do orçamento foi para comida e não tenho um único arrependimento. Comi stroopwafels todos os dias quase de meia em meia hora. Adoro estas bolachas desde a minha última visita à Holanda. Amores que ficam.
O que ficou foi a vontade de regressar e escolher ir no verão. Aproveitar os jardins e as esplanadas incríveis ao longo dos canais.