O casamento era a entrega da mulher a outro homem. Por vezes até com pagamento de dote. Era sempre a mulher que tinha de passar de homem para homem. Neste caso da protecção do pai para o matrimónio com o marido. Como uma mala de pendurar no braço.
Hoje em dia é diferente (na maioria dos países). São os indivíduos que escolhem contrair matrimónio. Sinceramente, escolhem assinar papéis e fazer uma festa. Afinal de contas, se já vivem juntos e partilham a vida, a única coisa que muda é como entregam o IRS.
Mas há coisas que ainda se associam ao casamento, por vezes de forma velada. A noiva ir de branco, a importância dada à noite de núpcias. Aquela primeira noite entre marido e mulher ainda se considera o validar do matrimónio. Como se a noiva tivesse de pendurar os lençóis manchados à janela para a aldeia ver.
Acho que já está na altura de calar as alcoviteiras e viver esta parte da tradição sem o sentido de obrigação mas o com direito ao prazer. Seja a noite ou a madrugada.
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