Há dias estávamos os dois à espera do metro no Oriente e dei por mim a observar as pessoas à minha volta. Com os meus pensamentos habituais que por vezes conseguem ser esmagadores. Dei por ele a olhar para mim. E decidi explicar o que se passava na minha cabeça (que ele tantas vezes diz que o consegue assustar). Nós íamos para casa. Mas ali, à nossa volta, tínhamos dezenas de pessoas com a sua própria vida. O que ia cada uma fazer? Como era a sua rotina? Os seus problemas? Será que tinham família ou iam para uma casa vazia? Teriam casa sequer?
É um pouco do que se passa na minha cabeça cada vez que fico calada e a observar. Olho para a pessoa e divago sobre a complexidade da sua vida. E em como por vezes nem sequer imaginamos como isto acontece a 7 biliões de pessoas no planeta.
Depois de lhe explicar isto, esperei um sorriso e mais surpresa pelo funcionar do meu cérebro. Mas ele diz-me que há um nome para isto. Para estes momentos meus. E adorei sabê-lo.
Depois de lhe explicar isto, esperei um sorriso e mais surpresa pelo funcionar do meu cérebro. Mas ele diz-me que há um nome para isto. Para estes momentos meus. E adorei sabê-lo.
Penso imenso nisso, principalmente pelas familias que via ao domingo nas viagens de autocarro quando estudava. Era uma 'rapariga no autocarro' :D
ResponderEliminarBeijinhoo
RITISSIMA BLOG
Revi-me nas tuas palavras...
ResponderEliminarelisaumarapariganormal.blogspot.pt
Adorei saber, muitas vezes ficamos assim paradas só a pensar..
ResponderEliminarJá sigo o blog..
Beijinhos,
A Tomé.
https://atomedisseque.blogspot.pt/